A Chegada da Noite no Mirante

No mirante da Chapada, estávamos no centro da América do Sul. A paisagem e o horizonte pareciam não ter fim. O som do vento nas árvores e a altura do mirante me davam uma sensação de poder.
Daquela altura, viam-se os lagos e rios espalhados pela paisagem. Aquele aglomerado de árvores nas montanhas transformava toda vegetação em um verde só.
Diante de meus olhos estavam campos de uma vegetação baixa e clara. Mas não tão clara quanto a luminosidade da cidade de Cuiabá, que se escondia pela metade ao fundo das montanhas mais próximas.
O sol se punha mais belo do que nunca e a noite já estava próxima. Com o tempo, o céu mudava de cor, ora azul, ora mais alaranjado, depois cinzento e, enfim, a escuridão. A noite caiu, mas rápida do que eu podia imaginar.

Vitor Araujo 8ªA Nº34