Os cumes dos morros pareciam fundir-se ao céu já acinzentado e cheio de nuvens. Ao pé daquela colina distante cresciam muitas árvores, a vegetação tornava-se muito mais densa do que a grama verdejante do topo.
À nossa frente, um esguio e sinuoso rio serpenteando entre as árvores. Suas águas escuras pareciam quase imóveis da altura do pico em que estávamos. Ainda assim, o rio estendia-se ao horizonte e sumia por trás do relevo acentuado.
O declive da elevação onde estávamos transformava-se em uma espécie de vale cheio de árvores escuras e ocupado por um pequeno lago onde o rio terminava.
Com o vento assobiando em nossos ouvidos, as nuvens aproximavam-se rapidamente, encobrindo os últimos raios de sol daquele dia. O frio permeava a cena toda dando assim ênfase ao momento solitário que foi aquela tarde.
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