A Magia do Cerrado

Do alto dessa montanha, eu admiro a paisagem. Eu sinto o vento no rosto. O sol e o céu azul iluminam tudo isso.
Eu vejo rios atravessando enormes montanhas, cobertas por diversas árvores e, ao lado, eu vejo o pantanal e a imensidão do cerrado. Uma imensidão que está lá embaixo, tão embaixo que me faz sentir alto, aéreo.
Ao olhar para as montanhas, percebo-as encostando no céu, que, de tão magnífico, me provoca uma vontade de sair voando, comer todo o algodão doce das nuvens e mais um pouco.
E, ao chegar lá em cima, eu desceria para o cerrado e veria de perto as belezas da mata de ponta-cabeça: uma dádiva que foi dada à humanidade, mas raramente é vista deste modo, pois, apesar de verem muitas belezas, às vezes, os olhos não enxergam.

Gustavo Di Giorgi Ramos