sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Imensidão


No Mirante do Centro Geodésico, ponto central da América Latina, a brisa bate em meus cabelos e eu me sinto no topo do mundo. Daqui, vejo vastas plantações, uma mata densa ao lado de uma região seca e com pouca vegetação. Vejo também alguns morros e, num deles, uma cidade que já começa a ascender suas luzes amarelas. Eu prevejo uma tempestade: olhando para o horizonte, observo uma espessa coluna cinza que se aproxima.
As árvores, rios, prédios, animais e pessoas, todos estão em miniatura. Com essa vista, percebo que somos pequenos e insignificantes seres para a nossa casa, a Terra, e para o poder que a mãe-natureza tem.
Não é difícil comparar essa paisagem com a do alto do prédio do Banespa, no centro de São Paulo. Aqui, as nuvens são como rosas vermelhas e as plantas são verdes, diferente do céu cinza mórbido e das plantas inexistentes da nossa cidade. Na verdade, o mundo visto daqui parece muito maior e misterioso.
Será que não é melhor cuidar do pouco que nos resta para que nossos filhos e netos possam sentir toda essa emoção gerada por essa vista maravilhosa?
Carolina Mello Cotrim Ferreira 8ªD nº07

3 comentários:

  1. Carolina,
    Seu texto faz uma comparação muito interessante com o Pantanal e São Paulo. Consegui vizualizar muito bem os dois ambientes! Parabéns!

    Beatriz Schirra nº04

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  2. Carolina, parabens pelo seu relato subjetivo! A comparação feita entre São Paulo e o centro geodésio na Chapada dos Guimarães ficou bem clara.

    André Lourenço nº2

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  3. Carolina,
    Sua comparação entre o Pantanal e São Paulo foi muito interessante e ficou muito clara. Por isso ela permitiu uma boa visualização dos dois locais.
    Isabela Yoshizawa

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