sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O que sinto

A paisagem e as montanhas da chapada dos Guimarães estão ao longe. Parece que caminharam sobre o cerrado para chegar onde estão, deixando pelo caminho por onde passaram lagoas, como se fossem pegadas, árvores, que crescem nas margens, e deixaram também um extenso campo limpo, que mostra o caminho por onde passaram.
Nesses campos e lagoas, conseguimos ouvir o som que os animais emitem, aves e insetos comandam a orquestra. Os barulhos, por mais estranhos que sejam, nos trazem uma sensação de liberdade.
O sol está se pondo, vemos apenas o contorno de seu brilho nas montanhas e nas nuvens.
Ao escurecer, não vemos mais nada, tudo que lá estava parece ter desaparecido, como se nunca tivesse existido.O vento sopra gelado e limpa as nuvens do céu, exibindo uma infinidade de estrelas. É um jeito perfeito de nos despedirmos daquele lugar tão bonito.

Fábio Andrade 09

Um comentário:

  1. Fabio, o seu texto está muito bonito!
    Adorei a metáfora da orquestra e o desfecho!
    beijos
    Tarsila

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