Sempre quis voar, e me sentia como se realizasse este desejo.
Estava em um lugar alto, onde o vento quase me tirava do chão enquanto soprava para longe as minhas tristezas.
Por mais nervoso que me sentisse por estar a beira de um penhasco do qual a qualquer momento poderia cair, era tudo calmo e maravilhoso. Estava livre como um pássaro voando e feliz como um palhaço que dentro de um circo faz inúmeras piadas.
Na imensa variedade de cores que podia identificar, o verde predominava em diferentes tons formando um degradê de claros e escuros.
Perto de mim, tudo que via eram montanhas que, quanto mais longe, menores ficavam, até que, finalmente, sumiam, criando uma imensa planície como jamais vira antes.
Por fim, no meio de tudo aquilo havia um lago cinza e simples. Não era pequeno nem grande, nada de extraordinário, mas reluzia como se mandasse alegria ao resto do mundo
Pedro Trindade, 8ª C n25
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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