Minhas mãos estavam sujas e laranjas, minha camiseta – uma que adoro – estava manchada de urucum, minhas canelas estavam cheias de feridas. Eu estava muito cansado e brigara a pouco com uma conhecida por motivos infantis.
Tirei o meu caderno de campo da mochila e, vagarosa e cuidadosamente saí do ônibus. Sentei sobre o áspero e rochoso chão do penhasco do Mirante. Peguei um lápis e comecei a desenhar a paisagem
Ao olhar pela quarta vez - lembro-me que foi a quarta – Vi as montanhas laranjas, como a cor do urucum e, por sua vez, como a cor de minhas mãos.
Enquanto desenhava, a cor das montanhas me distraía e me animava. Comecei a me perguntar: “Como algo tão belo pode nos reanimar quando estamos chateados e cansados”
Voltei a desenhar e, de repente, meu desenho ficou com o urucum de minhas mãos. Sem a necessidade de outras cores, deixei o desenho como estava. O urucum havia pintado o meu desenho assim como o sol pintara as montanhas do penhasco.
Ricardo M. Czeresnia nº30 8ºC
Eu achei o seu texto muito interessante de ser lido, com uma boa descrição do cenário, mas ao mesmo tempo, com a descrição de seus sentimentos. parabéns!
ResponderExcluirMarina Coelho
Ricardo Czresnia,
ResponderExcluirO texto esta bom, o senhor uso a descrição bem, e gostei principalmente da parte do urucum, que combina perfeitamente com o desenho.
André Ryuji, 8ªC, Nº01
Concordo com o André
ResponderExcluirMatheus Perelmutter, nº21
ricardo, adorei seu texto , esta bem realista e bem criativo, bom trabalho !
ResponderExcluirGabriela Salvoni
Bonito texto, parabéns. Porém, tem muitos verbos de ação, mas se tirasse-os, acho que perderia o sentido. Talvez, seriam necessários mais verbos de sentimento. O desenho feito por André Zampronio, está retratando muito bem o texto. Parabéns para esse aluno também, pois ele se empenhou bastante.
ResponderExcluirAbraços, André Leite nº2 8ªC