A imensidão se estende à minha frente, o planalto se encontra com a planície em um infinito horizonte. Como em um quadro, a paisagem encontra-se imóvel. Tudo está parado, perfeitamente definido. A vegetação espelha-se de forma irregular sobre o relevo. É radiante, bela, foi pincelada com diferentes tons de verde por um grande artista. A serenidade reina sobre as várias montanhas e se estende até o infinito. O único ruído que se escuta é o escoar do canto dos pássaros que voam sobre o lindo horizonte.
O céu azulado, majestoso e imponente é refletido em duas pequenas lagoas que absorvem o azul. As nuvens em forma de lenços pousam levemente sobre a pintura. A sensação é de estar flutuando. A vontade é de voar junto com os pássaros e alcançar o infinito.
No final do horizonte o sol, grande chama ardente, se prepara para dormir. As núvens em volta são banhadas de um quente dourado e o céu se mescla em amarelo, rosa, laranja...
Tudo é sereno. Só se escuta a música dos pássaros. A vontade é de estar com eles pelo infinito.
Nicole Bromberg
O texto tá muito bom, Nicole, de verdade!
ResponderExcluirAdorei todas as comparações.
Joana Ramos
Nicole,
ResponderExcluiro seu relato está muito bem escrito.
O detalhamento da paisagem e a profundidade da escrita levam o leitor a imaginar-se dentro da paisagem e vendo até os mínimos detalhes.
Parabéns!
Marina Kutner
Nicole,
ResponderExcluirAdorei seu texto. Você escreve como se a paisagem a sua frente fosse tao bonita e perfeita, como uma pintura. Consigo até me imaginar nesse local vendo os minimos detalhes. Parabens,
Renata