domingo, 8 de novembro de 2009

A Pintura

A terra é ora preenchida por árvores, ora não, e vai até onde a vista não alcança. As árvores, tão pequenas por causa da distância, são verde escuro.
O céu, como um quadro, é pintado de azul, vermelho, rosa e, às vezes, lilás mesclados. Nele, nuvens passeiam como jovens moças. Estas, com aparência de algodão doce, são como o céu, coloridas. Umas são brancas, outras são rosa e há até as amarelinhas.
Bem ao fundo da paisagem, veêm-se pontos de luz, que indicam uma cidade. Pontos que lembram a vida do vai e vem movimentado da cidade grande.
Ao fundo, parecida com fumaça, está a chuva, que é colorida por um rosa alaranjado muito bonito.
Aqui e ali, longas, porém baixas montanhas se erguem. São cobertas por árvores espaçadas entre si, que têm uma aparência, vista de longe, de pedaços de bombril.

Isabela Yoshizawa, No 12, 8a série D

A Pintura


A terra é ora preenchida por árvores, ora não, e vai até onde a vista não alcança. As árvores, tão pequenas por causa da distância, são verde escuro.
O céu, como um quadro, é pintado de azul, vermelho, rosa e, às vezes, lilás mesclados. Nele, nuvens passeiam como jovens moças. Estas, com aparência de algodão doce, são como o céu, coloridas. Umas são brancas, outras são rosa e há até as amarelinhas.
Bem ao fundo da paisagem, veêm-se pontos de luz, que indicam uma cidade. Pontos que lembram a vida do vai e vem movimentado da cidade grande.
Ao fundo, parecida com fumaça, está a chuva, que é colorida por um rosa alaranjado muito bonito.
Aqui e ali, longas, porém baixas montanhas se erguem. São cobertas por árvores espaçadas entre si, que têm uma aparência, vista de longe, de pedaços de bombril.

Isabela Yoshizawa, No 12, 8a série D

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Põr do Sol no Pantanal


Aqui no Pantanal, a gente se sente livre, porque a natureza é livre. Dá vontade de ser parte integrante dessa beleza, permanentemente. Quando olho o espelho d’água, continuo a sentir a liberdade que essa paisagem oferece.
O sol está lá no céu belo e colorido. Mas esta beleza está prestes a desaparecer, porém amanhã tudo voltará a ser como antes, por enquanto só podemos esperar a lua. O homem interferiu e deixou sua marca. O píer complementa a paisagem, permite que o homem esteja em contato com a natureza.
Espero que isso continue em minha memória para sempre. As cores que o sol deixa para trás: amarelo, laranja, rosa, azul... são tantas! Os reflexos das árvores no rio deixam a paisagem ainda mais cheia de vida. Este lugar me faz querer ser melhor. Assim como a relação dos seres com a natureza é. Ou então, como o homem preocupado interferiu e não prejudicou, apenas porque queria estar lá na bela paisagem.



Mariana Ferreira Nº18

Degradê

Sempre quis voar, e me sentia como se realizasse este desejo.
Estava em um lugar alto, onde o vento quase me tirava do chão enquanto soprava para longe as minhas tristezas.
Por mais nervoso que me sentisse por estar a beira de um penhasco do qual a qualquer momento poderia cair, era tudo calmo e maravilhoso. Estava livre como um pássaro voando e feliz como um palhaço que dentro de um circo faz inúmeras piadas.
Na imensa variedade de cores que podia identificar, o verde predominava em diferentes tons formando um degradê de claros e escuros.
Perto de mim, tudo que via eram montanhas que, quanto mais longe, menores ficavam, até que, finalmente, sumiam, criando uma imensa planície como jamais vira antes.
Por fim, no meio de tudo aquilo havia um lago cinza e simples. Não era pequeno nem grande, nada de extraordinário, mas reluzia como se mandasse alegria ao resto do mundo

Pedro Trindade, 8ª C n25

Soco na Mente

Lá estava eu. Em pleno mirante da Chapada dos Guimarães, observando a mais bela vista que já presenciei. Senti um leve calafrio até o ultimo fio de cabelo. Aquela paisagem recheada de grandes e altas árvores, que cobriam o relevo das montanhas chapanenses, fizeram-me pensar sobre quão maravilhoso é a paisagem natural.
O sol desceu deixando aquela paisagem verde, com um tom alaranjado, inspirando-me a mudar minha maneira de pensar, pois sabia que em diversos lugares paisagens como aquela eram destruídas.
A visão avassaladora daquela planície, vista pelo reflexo do pequeno lago que lá havia, escondido atrás da montanha esverdeada, foi como uma injeção de morfina, abalando totalmente a minha cabeça. Parecia que eu acabara de receber um soco.
A minha vontade, naquele momento, era de acabar totalmente com o desmatamento que prejudicava a beleza natural do mundo de hoje, que pode desaparecer se não pensarmos duas vezes.

Nicolas de Albuquerque Weidebach Nº22 8ª serie C

Paraíso Infinito

Cheguei e logo avistei essa linda paisagem que se localizava no Mirante. Sentei no beco da montanha e comecei a observar tudo ao meu redor; estava maravilhada. O mais incrível era que quanto mais olhava, parecia que coisas novas iam surgindo e o meu horizonte se expandindo. No começo, ao observar a paisagem fiquei com medo por ser tão imensa e de uma altura grande em relação a onde eu estava antes de chegar lá, mas logo sua beleza natural me tranqüilizou.
Não via um fim, aquilo parecia infinito. Por nao saber o que era o que por não saber direito o que era o que fiquei angustiada, estava tudo indefinido, mas, mesmo assim, estava deslumbrada. Era tudo tão perfeito, tom sobre tom, relevo irregular, sol com mais brilho, o céu limpo e azul que me fazia pensar que isso havia sido desenha com tanta precisão e exatidão. Parecia que ali a natureza era mais feliz, sem poluição, desmatamento ou grandes construções. Tudo tão gracioso e harmonioso.
O sol do fim da tarde batia em meu rosto, dificultando minha visão, enquanto o vento levava meu cabelo junto a ele. Sentia-me nas nuvens, avistando tudo sob meus pés. Naquela hora me sentia dona de tudo, apesar de saber que tudo aquilo nunca foi nem nunca será de ninguém.


Gabriela Salvoni 8C n10

Simples e Magnífico

Cheguei ao mirante da Chapada dos Guimarães e deparei-me com uma imensa e infinita paisagem. Sentei na gigantesca rocha e fiquei apenas ali, admirada, observando. É incrível com isso pode mexer com os nossos sentimentos.
Eu observava um grande manto verde, pequenas árvores que formavam enormes montanhas e florestas, por onde desciam rios coloridos pelo alaranjado do pôr do sol. Era uma simplicidade impressionante, diferentes tons colorindo um mesmo ambiente embelezando-o significativamente.
Aquelas montanhas lembravam-me de como a vida é bela, com seus altos e baixos, e muda conforme o tempo, passa por sol e chuva, lugares bonitos e feios, momentos bons ou ruins. Assim como a nossa vida.
Eu me senti inútil, pequena, porém completa. Lá, olhando e imaginando como seria alcançar o horizonte, percebi que mesmo pequenos acontecimentos podem nos fazer alegres. Aqui, com meus amigos, ouvindo os pássaros cantarem e observando a curvatura do planeta, eu me sentia segura, feliz.
Podíamos parar um só momento e agradecer por tudo o que ainda temos. Pois, um dia, esta paisagem pode sumir, se transformar.
E assim acontece com todos nós, ao longo do tempo.
Paula R.S. Hermann
8ª série C
N º 23